terça-feira, 13 de novembro de 2007

Tratamento

Dentre os tratamentos mais comuns para o câncer de colo de útero estão a cirurgia e a radioterapia, mas a quimioterapia e a terapia biológica também são usadas em alguns casos. O tipo de tratamento que o doente receberá depende do estadio da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais como idade de desejo de filhos no futuro.

Cirurgia

A cirurgia remove o tecido tumoral. Para o câncer cervical que estejam restritos ao colo, os seguintes procedimentos podem ser usados:
· A criocirurgia destrói as células tumorais por congelamento.
· A cirurgia a laser destrói o tumor usando um feixe de luz intensa.
· A conização retira um pedaço do colo em forma de cone para remover o tecido tumoral.
· A histerectomia remove o útero e colo. A salpingo-ooforectomia bilateral retira as duas trompas e os dois ovarios e é realizada no mesmo tempo cirúrgico com a histerectomia.
Para tumores que atingem estruturas além do colo, outras opções de cirurgia são usadas:
· A histerectomia radical remove o colo do útero, útero, parte da vagina, e linfonodos regionais.
· A exanteração pélvica, que remove útero, vagina, colon baixo, reto ou bexiga, geralmente feita após radioterapia.

Radioterapia

A radioterapia utilize-se de radioatividade para matar as células tumorais e impeder o seu crescimento. Na radioterapia externa a radiação vem de um grande aparelho posicionado para direcionar feixes radioativos em determinada direção. A radioterapia interna ou braquiterapia usa materiais radioativos que são colocados diretamente no colo de útero através de tubos ou agulhas.

Quimioterapia

A quimioterapia usa drogas ou medicamentos para matar as células tumorais. Ela pode ser indicada como tratamento único em doenças mais avançadas. Uma droga ou combinação de várias drogas podem ser usadas, dependendo de cada caso. A eficácia da quimioterapia, no entanto, para o tratamento da doença metastática é baixa.
A quimioterapia, ultimamente, tem sido utilizada na potencialização do tratamento radioterápico, aumentando a eficácia e as taxas de cura de pacientes com doença em estágios intermediários.

Fonte: http://www.andre.sasse.com/colo.htm

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